Investimentos anunciados em infraestrutura, segundo empresas privadas e públicas, 2012-2021, em R$ bilhões
De 2012 a 2021, a Piesp identificou R$ 422,3 bilhões de investimentos em infraestrutura no Estado de São Paulo. Quase 70% desse valor (R$ 291,3 bilhões) foram anunciados por empresas privadas. Durante a década analisada, as inversões de empresas públicas (1) somaram R$ 131 bilhões, superando as do setor privado em 2013 e 2016.
Investimentos anunciados em transportes, segundo empresas privadas e públicas, 2012-2021, em R$ bilhões
A desagregação por grupos de atividades revela que, nos últimos dez anos, dois terços dos recursos para a infraestrutura foram na área dos transportes (R$ 278,2 bilhões). Desse montante, R$ 213,2 bilhões (77%) se referem a investimentos privados. A maioria dos recursos foi direcionada para expansão e melhoria de rodovias e de ligações metroferroviárias paulistas. Também envolvem ampliação da frota de companhias aéreas sediadas no Estado e, ainda, de terminais de cargas no Porto de Santos.
Investimentos em energia e nas telecomunicações, segundo empresas privadas e públicas, 2012-2021, em R$ bilhões
O valor das inversões ligadas à energia foi de R$ 54,5 bilhões, sendo que a participação do setor privado alcançou 97,5%. Os recursos destinaram-se especialmente à ampliação e modernização de redes de distribuição elétrica e de gás canalizado, além de novas usinas solares e termelétricas a biomassa (cana, resíduos sólidos urbanos). Já nas telecomunicações, os R$ 18,7 bilhões foram anunciados quase que exclusivamente por empresas privadas, para redes de fibras óticas, telefonia móvel, internet 5G.
Investimentos anunciados em saneamento básico, segundo empresas privadas e públicas, 2012-2021, em R$ bilhões
Por outro lado, os investimentos em saneamento básico foram liderados por empresas públicas, que registraram participação de 91,2% no total de R$ 70,9 bilhões anunciados para o setor entre 2012 e 2021. A maior parcela foi realizada pela Sabesp, abrangendo a ampliação de redes de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto em território paulista, além de inversões de empresas municipais.