setembro.2025

Um quarto de século de estatísticas do registro civil

Evolução do número de casamentos

Estado de São Paulo, 2000-2024

Desde o início deste século, a evolução dos registros de casamento apresenta períodos de crescimento, declínio e recuperação. Até 2015, há acréscimo quase contínuo, exceto em 2001/2002 e 2009. O ápice ocorre em 2015, atingindo 305.391 eventos. Na sequência a situação muda, com queda acentuada em 2020, devido à pandemia de Covid-19, diminuindo 27% em relação a 2019. Após 2021 verifica-se recuperação, porém abaixo dos níveis anteriores. Em 2024, o número de casamentos se aproxima do observado entre 2006 e 2007.

 

Evolução do número de nascidos vivos

Estado de São Paulo, 2000-2024

 

O número de nascidos vivos de mães residentes no Estado apresenta redução desde o início deste século, intensificada a partir de 2018. Evidências indicam que a pandemia acelerou ainda mais a tendência de decréscimo. Entre 2000 e 2017, períodos de retração intercalaram-se com os de estabilidade e recuperação, registrando-se em 2015 valor próximo ao observado em 2002: 632,4 mil nascimentos. No último ano analisado, 2024, o número de nascidos vivos não chegou a 500 mil, quase 230 mil a menos que há 25 anos.

Evolução do número de óbitos gerais

Estado de São Paulo, 2000-2024

Entre 2000 e 2019, o número de óbitos cresceu de forma contínua, resultado do aumento populacional e envelhecimento demográfico. Contudo, a pandemia de Covid-19 provocou elevação significativa em 2020 (14,7%), seguida por acentuado incremento em 2021 (23,0%). Já em 2022 e 2023 houve redução importante, sinalizando quadro de retorno à tendência pré-pandemia. Entretanto, em 2024, o aumento registrado nas mortes supera a tendência anterior, alcançando patamar semelhante ao observado no início da crise sanitária.

Evolução do número de óbitos fetais

Estado de São Paulo, 2000-2024

Em 25 anos, observa-se clara tendência de queda no volume de óbitos fetais de mães residentes no Estado de São Paulo. Nesse período houve expressiva redução, ao passar de 8.771 para 3.948 eventos, ou seja, diminuição de mais da metade (55%), evidenciando avanços importantes na prevenção da mortalidade fetal. Embora tenham ocorrido pequenas oscilações nesse período, a maior retração se deu entre 2000 e 2011, com queda de 40%. Após ligeiro aumento entre 2012 e 2015, há retornada de decréscimo até 2024.

 

Fonte: Fundação Seade. Estatísticas Vitais.
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