Taxas de mortalidade infantil, por idade
Estado de São Paulo, 2000-2024, por mil nascidos vivos
No Estado de São Paulo, a mortalidade infantil apresentou queda expressiva e contínua de 2000 até 2015, seguida de estabilidade e nova redução durante a pandemia, registrando, em 2024, 11,45 óbitos de menores de um ano
por mil nascidos vivos. A redução foi mais acentuada entre 0 e 6 dias (de 8,7 para 5,6 por mil), seguida por 28 a 364 dias (de 5,5 para 3,7 por mil). Já entre 7 e 27 dias, a variação foi menor: de 2,8 para 2,1 por mil. Apesar da desaceleração e pequeno aumento, os índices permanecem baixos.
Taxas de mortalidade infantil, por principais causas de morte
Estado de São Paulo, 2000-2024, por mil nascidos vivos
As causas perinatais seguiram como principais responsáveis pela mortalidade infantil, com 54% dos óbitos em 2024, embora suas taxas tenham reduzido de 9,7 para 6,6 por mil no período. As causas respiratórias e infecciosas tiveram as maiores quedas proporcionais: 61% e 46%, respectivamente. Já as taxas das malformações congênitas ficaram estáveis, apesar de cresceram em participação: de 17% para 24%. As demais causas caíram 30%, representando 13% em 2024, indicando forte redução das evitáveis e maior peso das não preveníveis.
Taxas de mortalidade infantil
Regiões administrativas do Estado de São Paulo, 2000-2024, por mil nascidos vivos
A queda da mortalidade infantil entre 2000 e 2024 trouxe maior homogeneidade regional, já que a maioria das regiões administrativas com taxas mais elevadas em 2000 registrou as maiores reduções: nas RAs de Itapeva, Bauru, Presidente Pudente, Franca e Barretos, as quedas superaram 40%. Em 2024, as maiores taxas ocorreram na Baixada Santista (15,5 óbitos por mil), Itapeva (14,0) e Araçatuba (13,4), enquanto as menores foram observadas nas RAs de Presidente Prudente, Barretos e Ribeirão Preto, todas com taxas inferiores a 10 por mil.
Distribuição dos municípios do Estado segundo categorias de mortalidade infantil
Estado de São Paulo – 2000-2024
A diminuição da mortalidade infantil também é observada nos 645 municípios do Estado. Em 2000, predominavam os níveis elevados: 220 municípios tinham taxas superiores a 20 óbitos por mil nascidos vivos e apenas 162 apresentavam menos de 10 mortes por mil. Em 2024, o cenário se inverteu, com 330 municípios, ou seja, pouco mais da metade, registrando até 9,9 por mil e somente 88 na faixa de 20 e mais óbitos por mil, indicando avanço significativo e maior homogeneidade nos níveis mais baixos.